TRANSMEDIA
Vivemos num mundo em evolução constante, assim, o conceito de transmedia vem sofrendo alterações e, consequentemente, evoluções.
Dado este factor, hoje em dia, é possível anunciar conceitos, campanhas, publicidade com apenas um clique no botão do rato do computador ou até do telemóvel pessoal que nos acompanha diariamente. Como tal, é possível abordar o conceito de storytelling por diversas plataformas em diferentes dispositivos. Como tal, esta possibilidade é denominada de transmedia.
O Transmedia permite ao consumidor ter uma acessibilidade mais rápida e abrangente a nível de escolha e interação com os produtos que pretende explorar.
O Storytelling em Transmedia usa diversas plataformas em conteúdo narrativo, o que nos traz novas maneiras de contar uma historia. Este chamado de StoryTelling é sustentado por diversas plataformas como um puzzle, em que as pequenas peças utilizadas, ao todo, constituem um produto final criativo com grande impacto através da abrangência e interacção de conteúdos com o publico.
Todo este processo é constante e crescente, isto é, novos detalhes são adicionados ao longo do tempo em diferentes formatos para o mesmo propósito.
Por exemplo, a nível de storytelling, a narrativa de uma história é estudada para ter um mainplot, no entanto com as plataformas transmedia existe a possibilidade de introdução de pequenos excertos dessa mesma história, dando como exemplo, backstories e plots secundários. Deste modo o consumidor terá mais informação e detalhes interessantes da história que segue. Esta estratégia tem como prioridade manter um espectador activo e por vezes participante do projecto. A audiência Transmedia torna-se, deste modo, envolvida, estimulando a vertente social e criativa.
A essência do Transmedia está na estratégia e na maneira como se contam histórias e como se afectam face ao comportamento e hábitos de consumo de audiência. Tal como referido anteriormente no conceito de "puzzle" a entrega da narrativa é independente, no entanto integrante, através de múltiplas plataformas o que nos traz novas possibilidades creativas e renovação de meios stream promovendo níveis de audiência mais elevados dado o consequente nível de lealdade ao produto integrado nos seguidores.
O formato destas histórias podem ser ficcionais ou reais. Como referencia temos grandes nomes das séries televisivas norte-americanas, em particular o sucesso da AMC, the Walking Dead.
O ambiente apocalíptico derivado ao vírus que torna pessoas em zombies, tornou-se uma grande moda estes últimos anos em diversas frentes, desde os jogos, "Resident Evil" que nos traz um grande sequela de adaptações para filme. "Rec." Um filme espanhol retratado como algo documental, como também os filmes britânicos "28 days later e 28 weeks later", o filme Norte Americano "Zombieland" e o mais recente, "WWZ".
Em 2010 é lançado como série televisiva a adaptação da banda desenhada The Walking Dead que após 4 anos mantém a lealdade dos seguidores por todo o mundo. Como pequena sinopse, a história segue-se em torno do personagem, Rick Grimes, um policia que acorda de um coma e se encontra num mundo em que a maioria da raça humana foi transformada em zombies(Walkers). Com outros sobreviventes, o percurso de Rick é procurar e garantir a sua sobrevivência e a de outros na adaptação deste novo mundo mortal.
Tal como a banda desenhada, a série tornou-se um sucesso imediato atingindo o rating de serie mais visualizada na historia da televisão americana.
Uma grande razão para este sucesso foi a grande presença de transmedia que acompanhou tanto na vertente BD como na vertente TV SERIES. O "adepto" Walking Dead sempre teve a possibilidade de uma maior interacção e experiências narrativas agregadas ao conteúdo principal.
Como isto foi possível?
Em primeiro lugar a base do sucesso começa pela Banda Desenhada que existe desde 2003. Antes do conteúdo audio-visual, os seguidores, considerados devotados e leais, já estavam presentes no seguimento do formato BD. Quando se deu inicio ao projecto da AMC, para garantir a permanência destes consumidores e ser possível haver uma fieldade integrante na história a ser adaptada, Robert Kirkman, o autor da Banda Desenhada, foi colocado como um dos produtores executivos e argumentistas da série para tv. Dá-se então a passagem de Banda Desenhada para ficção com pessoas reais.
O conteúdo base de horror/drama permitiu ter uma audiência abrangente, apelando a seguidores masculinos e femininos. Para além disso, apesar do personagem principal Rick Grimes, o backstory de outros personagens foi colocado de uma forma intensa e saliente levando aos espectadores usufruírem de um favoritismo por personagens específicos e não apenas na centralização do mundo do herói. Os espectadores ficam ligados emocionalmente à sua personagem podendo-a seguir passo a passo ao longo do seu crescimento na história.
No entanto, o TWD, deixa bem claro que tudo é possível e tudo pode acontecer, tal como em Game of Thrones se matam personagens principais quase em cada episódio, o TWD faz o mesmo, tendo sempre o seu plot em risco ao matar personagens predominantes da série. O que nestes últimos dois anos se tem tornado num risco de sucesso em diversas séries televisivas
(ex: Game of Thrones - EP- The Red Wedding).
Um grande factor de sucesso é também, a produção da AMC ter em conta todo o processo da história com o seu devido cuidado. Existe toda uma combinação de peças media da série que apesar da sua ligação têm sustentabilidade própria.
Todas estas peças têm um target especifico na audiência que pretendem alcançar.
O publico com tendência à adesão da banda desenhada tem um maior fascínio pelo apocalipse e pelos zombies.
Os espectadores da série, que fazem mais parte integrante do público em geral, têm maior interesse pelos efeitos visuais e especiais, o género dramático/horror e pelos personagens.
É criado um jogo em formato app, "The Walking Dead Story Sync" que torna a audiência de redes sociais mais activa.
Antes da emissão em tv, foi lançado para web pequenos excertos(sneak peaks) e variados conteúdos da série que permitiram uma maior curiosidade por parte do público.
Em conclusão, é em casos como o TDW, considerado como uma atracção cultural e criativa, que se percepciona o impacto transmedia no mundo das audiências. Para além da sua diferença, nascem novos mundos e experiências devido a este conceito.
Existe uma reacção por parte dos espectador ao que lhes é entregue e aos criadores pelo que lhes é respondido.
O Storytelling em Transmedia usa diversas plataformas em conteúdo narrativo, o que nos traz novas maneiras de contar uma historia. Este chamado de StoryTelling é sustentado por diversas plataformas como um puzzle, em que as pequenas peças utilizadas, ao todo, constituem um produto final criativo com grande impacto através da abrangência e interacção de conteúdos com o publico.
Todo este processo é constante e crescente, isto é, novos detalhes são adicionados ao longo do tempo em diferentes formatos para o mesmo propósito.
Por exemplo, a nível de storytelling, a narrativa de uma história é estudada para ter um mainplot, no entanto com as plataformas transmedia existe a possibilidade de introdução de pequenos excertos dessa mesma história, dando como exemplo, backstories e plots secundários. Deste modo o consumidor terá mais informação e detalhes interessantes da história que segue. Esta estratégia tem como prioridade manter um espectador activo e por vezes participante do projecto. A audiência Transmedia torna-se, deste modo, envolvida, estimulando a vertente social e criativa.
A essência do Transmedia está na estratégia e na maneira como se contam histórias e como se afectam face ao comportamento e hábitos de consumo de audiência. Tal como referido anteriormente no conceito de "puzzle" a entrega da narrativa é independente, no entanto integrante, através de múltiplas plataformas o que nos traz novas possibilidades creativas e renovação de meios stream promovendo níveis de audiência mais elevados dado o consequente nível de lealdade ao produto integrado nos seguidores.
O formato destas histórias podem ser ficcionais ou reais. Como referencia temos grandes nomes das séries televisivas norte-americanas, em particular o sucesso da AMC, the Walking Dead.
O ambiente apocalíptico derivado ao vírus que torna pessoas em zombies, tornou-se uma grande moda estes últimos anos em diversas frentes, desde os jogos, "Resident Evil" que nos traz um grande sequela de adaptações para filme. "Rec." Um filme espanhol retratado como algo documental, como também os filmes britânicos "28 days later e 28 weeks later", o filme Norte Americano "Zombieland" e o mais recente, "WWZ".
Em 2010 é lançado como série televisiva a adaptação da banda desenhada The Walking Dead que após 4 anos mantém a lealdade dos seguidores por todo o mundo. Como pequena sinopse, a história segue-se em torno do personagem, Rick Grimes, um policia que acorda de um coma e se encontra num mundo em que a maioria da raça humana foi transformada em zombies(Walkers). Com outros sobreviventes, o percurso de Rick é procurar e garantir a sua sobrevivência e a de outros na adaptação deste novo mundo mortal.
Tal como a banda desenhada, a série tornou-se um sucesso imediato atingindo o rating de serie mais visualizada na historia da televisão americana.
Uma grande razão para este sucesso foi a grande presença de transmedia que acompanhou tanto na vertente BD como na vertente TV SERIES. O "adepto" Walking Dead sempre teve a possibilidade de uma maior interacção e experiências narrativas agregadas ao conteúdo principal.
Como isto foi possível?
Em primeiro lugar a base do sucesso começa pela Banda Desenhada que existe desde 2003. Antes do conteúdo audio-visual, os seguidores, considerados devotados e leais, já estavam presentes no seguimento do formato BD. Quando se deu inicio ao projecto da AMC, para garantir a permanência destes consumidores e ser possível haver uma fieldade integrante na história a ser adaptada, Robert Kirkman, o autor da Banda Desenhada, foi colocado como um dos produtores executivos e argumentistas da série para tv. Dá-se então a passagem de Banda Desenhada para ficção com pessoas reais.
O conteúdo base de horror/drama permitiu ter uma audiência abrangente, apelando a seguidores masculinos e femininos. Para além disso, apesar do personagem principal Rick Grimes, o backstory de outros personagens foi colocado de uma forma intensa e saliente levando aos espectadores usufruírem de um favoritismo por personagens específicos e não apenas na centralização do mundo do herói. Os espectadores ficam ligados emocionalmente à sua personagem podendo-a seguir passo a passo ao longo do seu crescimento na história.
No entanto, o TWD, deixa bem claro que tudo é possível e tudo pode acontecer, tal como em Game of Thrones se matam personagens principais quase em cada episódio, o TWD faz o mesmo, tendo sempre o seu plot em risco ao matar personagens predominantes da série. O que nestes últimos dois anos se tem tornado num risco de sucesso em diversas séries televisivas
(ex: Game of Thrones - EP- The Red Wedding).
Um grande factor de sucesso é também, a produção da AMC ter em conta todo o processo da história com o seu devido cuidado. Existe toda uma combinação de peças media da série que apesar da sua ligação têm sustentabilidade própria.
Todas estas peças têm um target especifico na audiência que pretendem alcançar.
O publico com tendência à adesão da banda desenhada tem um maior fascínio pelo apocalipse e pelos zombies.
Os espectadores da série, que fazem mais parte integrante do público em geral, têm maior interesse pelos efeitos visuais e especiais, o género dramático/horror e pelos personagens.
É criado um jogo em formato app, "The Walking Dead Story Sync" que torna a audiência de redes sociais mais activa.
Antes da emissão em tv, foi lançado para web pequenos excertos(sneak peaks) e variados conteúdos da série que permitiram uma maior curiosidade por parte do público.
Em conclusão, é em casos como o TDW, considerado como uma atracção cultural e criativa, que se percepciona o impacto transmedia no mundo das audiências. Para além da sua diferença, nascem novos mundos e experiências devido a este conceito.
Existe uma reacção por parte dos espectador ao que lhes é entregue e aos criadores pelo que lhes é respondido.
ATELIER DE GESTÃO DE PROJECTO
A inserção do transmedia como grande vertente de base para a concepção do projecto permitiram uma maior exploração e aprendizagem de uso de diversas plataformas em diversos dispositivos e em como é possível uma maior proximidade de consumidores através das mesmas.
O Projecto #YOLO, criado no sentido de storytelling, tem todo um percurso de busca de audiencia e seguidores, alcançando de diversas formas. Contado a sua história como repartida, mas no entanto ligada entre as diversas plataformas em uso.
(ex: os diarios do personagem principal em formato diferente)
O Projecto #YOLO, criado no sentido de storytelling, tem todo um percurso de busca de audiencia e seguidores, alcançando de diversas formas. Contado a sua história como repartida, mas no entanto ligada entre as diversas plataformas em uso.
(ex: os diarios do personagem principal em formato diferente)
